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Balada Para Uma Velhinha - Carlos Do Carmo.lrc

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[00:00.00] 作词 : José Carlos Ary Dos Santos
[00:01.00] 作曲 : Martinho D' Assunção
[00:15.93]Num banco de jardim uma velhinha
[00:20.91]Está tão só com a sombrinha
[00:24.08]Que é o seu pano de fundo
[00:26.96]Num banco de jardim uma velhinha
[00:32.40]Está sozinha, não há coisa
[00:36.56]Mais triste neste mundo
[00:40.85]E apenas faz ternura, não faz pena
[00:47.38]Não faz dó
[00:50.05]Pois tem no rosto um resto de frescura
[01:03.11]Já coseu alpergatas e
[01:06.90]Bandeiras verdadeiras
[01:10.59]Amargou a pobreza até ao fundo
[01:15.91]Dos ossos fez as mesas e as cadeiras
[01:20.67]As maneiras
[01:22.95]Que a fazem estar sentada sobre o mundo
[01:28.46]Neste jardim ela
[01:32.06]À trepadeira das canseiras
[01:36.90]Das rugas onde o tempo
[01:40.81]É mais profundo
[01:57.19]Num banco de jardim uma velhinha
[02:02.82]Nunca mais estará sozinha
[02:06.59]O futuro está com ela
[02:09.91]E abrindo ao sol o negro da
[02:14.37]Sombrinha poidinha
[02:17.96]O sol vem namorá-la da janela
[02:23.00]Se essa velhinha fosse
[02:27.27]A mãe que eu quero
[02:29.83]A mãe que eu tinha
[02:35.34]Não havia no mundo outra mais bela
[02:51.05]Num banco de jardim uma velhinha
[02:56.88]Faz desenhos nas pedrinhas
[03:00.61]Que, afinal, são como eu
[03:04.28]Sabe que as dores que tem também são minhas
[03:09.68]São moinhas do filho a desbravar que Deus lhe deu
[03:16.29]E, em volta do seu banco, os
[03:20.73]Malmequeres e as andorinhas
[03:26.54]Provam que a minha mãe nunca morreu
text lyrics
作词 : José Carlos Ary Dos Santos
作曲 : Martinho D' Assunção
Num banco de jardim uma velhinha
Está tão só com a sombrinha
Que é o seu pano de fundo
Num banco de jardim uma velhinha
Está sozinha, não há coisa
Mais triste neste mundo
E apenas faz ternura, não faz pena
Não faz dó
Pois tem no rosto um resto de frescura
Já coseu alpergatas e
Bandeiras verdadeiras
Amargou a pobreza até ao fundo
Dos ossos fez as mesas e as cadeiras
As maneiras
Que a fazem estar sentada sobre o mundo
Neste jardim ela
À trepadeira das canseiras
Das rugas onde o tempo
É mais profundo
Num banco de jardim uma velhinha
Nunca mais estará sozinha
O futuro está com ela
E abrindo ao sol o negro da
Sombrinha poidinha
O sol vem namorá-la da janela
Se essa velhinha fosse
A mãe que eu quero
A mãe que eu tinha
Não havia no mundo outra mais bela
Num banco de jardim uma velhinha
Faz desenhos nas pedrinhas
Que, afinal, são como eu
Sabe que as dores que tem também são minhas
São moinhas do filho a desbravar que Deus lhe deu
E, em volta do seu banco, os
Malmequeres e as andorinhas
Provam que a minha mãe nunca morreu