[00:00.000] 作词 : Antonio Carlos Jobim
[00:01.000] 作曲 : Antonio Carlos Jobim
[00:13.235]É pau, é pedra
[00:14.820]é o fim do caminho.
[00:16.641]É um resto de toco
[00:18.502]é um pouco sozinho.
[00:20.205]É um caco de vidro
[00:22.068]é a vida, é o sol.
[00:23.706]É a noite, é a morte
[00:25.595]é o laço do anzol.
[00:27.417]É peroba do campo
[00:29.386]é o nó da madeira.
[00:31.127]Canga, candeia
[00:32.910]é uma Tita Pereira.
[00:34.734]É madeira de vento
[00:36.830]barro da ribanceira.
[00:38.470]É um mistério profundo
[00:40.121]é o queira ou não queira.
[00:41.912]É o vento ventando
[00:43.401]é o fim da ladeira.
[00:45.491]É a vida é o vão
[00:47.436]festa da cumeeira.
[00:49.072]É a chuva chovendo
[00:50.856]é conversa ribeira.
[00:52.807]Das águas de Março
[00:54.646]é o fim da canseira.
[00:56.482]É o pé, é o chão
[00:58.131]é a marcha estradeira.
[00:59.944]Passarinho na mão
[01:01.744]pedra de atiradeira.
[01:03.438]É uma ave no céu
[01:05.276]é uma ave no chão.
[01:07.106]É um regato, é uma fonte
[01:08.888]é um pedaço de pão.
[01:10.627]É o fundo do poço
[01:12.411]é o fim do caminho.
[01:14.182]No rosto, o desgosto
[01:16.106]é um pouco sozinho.
[01:17.775]É um estrepe, é um prego
[01:19.456]é uma ponta, é um ponto.
[01:21.324]É um pingo pingando
[01:23.006]é uma cor, é um conto.
[01:24.891]É um peixe, é um gesto
[01:27.083]é uma pata brilhando.
[01:28.701]É a luz da manhã
[01:30.184]é o tijolo chegando.
[01:31.902]É a lenha, é o dia
[01:33.858]é o fim da picada.
[01:35.698]É garrafa de cana
[01:37.237]estilhaço na estrada.
[01:39.300]É o projeto da casa
[01:41.069]é o corpo na cama.
[01:43.016]É o carro enguiçado
[01:44.857]é a lama, é a lama.
[01:46.720]É um passo, é uma ponte
[01:48.159]é um sapo, é uma rã.
[01:49.760]É um resto de mato
[01:51.578]na luz da manhã.
[01:53.252]
[01:54.119]São as águas de março fechando o verão
[01:57.098]é promessa de vida no teu coração
[01:59.861]
[02:00.780]Tutu tutu tututurutu...

作词 : Antonio Carlos Jobim
作曲 : Antonio Carlos Jobim
É pau, é pedra
é o fim do caminho.
É um resto de toco
é um pouco sozinho.
É um caco de vidro
é a vida, é o sol.
É a noite, é a morte
é o laço do anzol.
É peroba do campo
é o nó da madeira.
Canga, candeia
é uma Tita Pereira.
É madeira de vento
barro da ribanceira.
É um mistério profundo
é o queira ou não queira.
É o vento ventando
é o fim da ladeira.
É a vida é o vão
festa da cumeeira.
É a chuva chovendo
é conversa ribeira.
Das águas de Março
é o fim da canseira.
É o pé, é o chão
é a marcha estradeira.
Passarinho na mão
pedra de atiradeira.
É uma ave no céu
é uma ave no chão.
É um regato, é uma fonte
é um pedaço de pão.
É o fundo do poço
é o fim do caminho.
No rosto, o desgosto
é um pouco sozinho.
É um estrepe, é um prego
é uma ponta, é um ponto.
É um pingo pingando
é uma cor, é um conto.
É um peixe, é um gesto
é uma pata brilhando.
É a luz da manhã
é o tijolo chegando.
É a lenha, é o dia
é o fim da picada.
É garrafa de cana
estilhaço na estrada.
É o projeto da casa
é o corpo na cama.
É o carro enguiçado
é a lama, é a lama.
É um passo, é uma ponte
é um sapo, é uma rã.
É um resto de mato
na luz da manhã.
São as águas de março fechando o verão
é promessa de vida no teu coração
Tutu tutu tututurutu...